Não importa a área de atuação, os profissionais sempre estão propensos a cometerem erros e levar toda a equipe a lidar com uma situação crítica. A questão é: como reagir em momentos que envolvem erros ou mau desempenho de funcionários?
É normal que o primeiro sentimento que os profissionais sintam diante da situação é a frustração. Talvez a forma mais tradicional (e até impulsiva) de corrigir o trabalhador seja através de uma "lição", que o ajudará a reconhecer o erro. Em seguida, é normal que o exemplo seja transmitido para o resto da equipe com o objetivo de evitar que a falha venha a se repetir futuramente.
Alguns líderes, no entanto, assumem uma postura diferente quando se deparam com funcionários que apresentam um desempenho abaixo do esperado e optam pela compaixão. Eles podem se sentir frustados ou até irritados com a situação, mas, com um pouco de auto-controle, suspendem o impulso de julgar - e até podem utilizar o momento para exercitar um pouco de coaching.
Esses são dois posicionamentos distintos, que podem causar diferentes reações. Mas, o que dizem as pesquisas científicas sobre as consequências de escolher entre a dureza ou a compaixão? A resposta é direta: com a compaixão é possível obter resultados mais intensos.
Uma pesquisa realizada pela Association of Accounting Technicians (AAT) revelou que a compaixão ajuda a reforçar os laços de lealdade e confiança entre empregador e funcionário. Um ambiente de trabalho onde sentimentos calorosos sejam valorizados pode ser mais atrativo que um alto salário.
Por outro lado, reagir com raiva e demonstrar frustração podem ser prejudiciais ao bom convívio. Adam Grant, professor da Wharton Business School e autor do best-seller Dar e Receber, destaca, seguindo a lei da reciprocidade da psicologia social, que se um líder reagir a uma ação do funcionário de forma que o constranja, sua ação pode gerar futuras consequências negativas para si mesmo.
Os seres humanos são movidos por sentimentos e são extremamente sensíveis a sinais de confiança transmitidos pelos outros. Então, se um chefe reagir com compaixão, naturalmente o cérebro irá corresponder a ele mais positivamente e despertar sentimentos de afeto e empatia, como revelou a pesquisa The Leadership Quarterly. A confiança e autoestima do funcionário são fatores que influenciam diretamente seu desempenho.
Fonte: Administradores.com
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