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Pessoal x profissional: por que e como resguardar as finanças da empresa

FONTE: RevistaPEGN.Globo.com

Entenda a que fatia do dinheiro o empreendedor tem direito por mês e confira dicas para não prejudicar seu negócio


Não é raro o empreendedor em início de atividades – e, às vezes, nem tão em início assim – recorrer à verba da empresa para fins pessoais. “Ah, é tudo dinheiro meu mesmo”, costuma ser um pensamento quando as contas apertam em casa ou quando bate a vontade de satisfazer um pequeno luxo. Sinal de alerta ligado: isso pode ser muito prejudicial aos negócios!

Natalia Fernandes, coprodutora do projeto “Descomplicando para Empreendedores”, explica: “O empreendedor não pode acreditar que o dinheiro disponível na conta bancária da empresa possa ser usado a qualquer momento para questões pessoais. A empresa tem custos mensais e custos relacionados a imprevistos, a reservas para emergências. Tudo precisa ser pensado.”

Mas a que fatia do dinheiro da empresa o próprio dono tem direito? “Ao pró-labore”, responde categoricamente Natalia, que é MBA em Controladoria e Finanças. “Você precisa viver com aquele valor, independentemente de seus sonhos pessoais. Cuidar da saúde financeira da empresa, com a separação de contas, fluxo de caixa correto e planejamento eficaz, pode ser o ponto entre o sucesso e a falência.”

O conselheiro de empresas José Carlos Lucentini, autor dos livros “Gestão Operacional de Preços e Custos em Restaurantes” e “Gestão, Economia e Finanças na Alimentação”, conta que presenciou, ao longo da carreira, casos em que “não havia controle das despesas, muitas vezes altas, que levaram a empresa à falência.”

Dicas para organizar as finanças e separar o profissional do pessoal

A palavra que resume essa organização é disciplina.

Em primeiro lugar, é legal avaliar se o pró-labore é suficiente para sua vida pessoal. Pode acontecer de o valor estabelecido ser baixo, a sobra para a empresa ser alta e essa “gordura” criar a ilusão de que tirar “só um pouquinho” não fará diferença – mas, de pouquinho em pouquinho, você perde o controle e acaba lançando mão de mais do que deveria.

Também é importante, para Natalia, que cartões, itokens e cheques da empresa só saiam da gaveta quando necessário. Isso evita a tentação de gastar dinheiro da conta bancária do negócio à toa.

Por falar em conta bancária: algo que parece básico, mas muitos empreendedores acabam deixando de lado, é ter uma conta sua (de pessoa física) e uma do CNPJ (de pessoa jurídica). “É o princípio básico para saber o que é da empresa e o que é pessoal”, diz a consultora.

Para quem não consegue manter o controle organizado ou não tem uma boa relação com planilhas no computador, uma boa ideia é aproveitar o que a tecnologia oferece. Existem muitos apps para Android e para iOS dedicados à organização das finanças, com campos para lançamentos de entradas e saídas e que no final fazem os cálculos necessários para o empreendedor compreender como está a saúde financeira da empresa.

Atitudes simples que podem fazer toda a diferença para a sua tranquilidade quando o assunto for dinheiro e, principalmente, para a continuidade dos seus negócios. Dá um pouco de trabalho, mas, como Lucentini finaliza, citando Jim Rohn: “A dor do arrependimento é maior que a dor da disciplina”.
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